segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Valorizem mais...

Segunda feira de manhã... dia nublado. Choveu de novo, normal. Segunda feira é o dia nacional da chuva, todos nós comemoramos (ou não). Se continuar chovendo, meu treino de atletismo deverá ser no ginásio novamente.

Nos dias que se passaram, nada de muito significante aconteceu e, puxando mais um pouquinho para o lado do atletismo, na quinta feira eu vomitei no treino. Treino BOM! Daqueles que a pessoa não consegue mais e, mesmo assim, faz seu último esforço pra conseguir terminar o que tem que terminar. E isso, não vou mudar.

Gosto de esportes. Gostaria muito mais se ganhasse (dinheiro) para pratica-los. E mesmo que ganhasse e fosse uma estrela das corridas velozes, não receberia muito por isso. Esse "muito" que eu digo é em comparação aos outros esportes. Sim, fico indignado com isso. O atletismo é uma modalidade que envolve provas variadas num espaço único onde tudo acontece. O público pode ver e sentir a emoção de todas as competições e partilhar da emoção do atleta. TUDO num lugar só. Mas não, preferem pagar mais por pessoas que fazem uma coisa só. Exemplifico pelo futebol, esse da bola redonda. Vários jogadores ganham fortunas e às vezes nem fazem o esforço necessário para conseguir se superar a cada instante, e isso me incomoda.
No atletismo, todos os envolvidos batalham pra diminuir 1 décimo de segundo no tempo, batalham pra ganhar 1 metro na distância de saltos ou arremessos, batalham internamente para não se desgastarem e são compensados, na maioria das vezes, com... medalhas.
Só para registrar... Usain Bolt (o homem mais rápido do mundo) foi a pessoa que recebeu a maior premiação de 12 edições de mundiais de velocidade, e sabem quanto ele recebeu PRA SER O HOMEM MAIS RÁPIDO DO MUNDO? Algo em torno de R$320.000,00. E esses jogadores de futebol? R$320.000,00 não pagam nem o que eles gastam de "saidinhas" por aí no mês, quiçá, na semana.

Enfim... convido a todos os leitores a acompanharem mais essa modalidade que é tão pouco valorizada pelo mundo esportivo. Vale a pena!

Na sexta feira reencontrei alguém muito especial que ainda faz falta. Ela que me levava pra tudo que era canto dentro da Psicologia e gostava muito (e ainda gosto) quando ela dá as caras. Sentí muita saudade e eis que ela me aparece de surpresa. Uma das melhores e mais alegre pessoas que conhecí. Espero te ver sempre, minha cara amiga. Tua presença muda qualquer ambiente!

Sábado e domingo dispenso comentários, a presença com meus amigos é sempre calorosa e divertida. Reví pessoas na formatura que fomos, e cumprimentei-as, coisa que eu não fazia muito, a não ser com uma mexida sutil da cabeça. Sorrí, apertei mãos, beijei.
O mundo muda, a gente muda.

E para os que participaram da noite de sábado... uma lembrança... eu voltei a beber refrigerante!

Segunda nublada, coração claro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Respiração

Segunda feira...

Dia chuvoso.

Tive mais um dia revelador durante a semana passada: eu sei chorar pra valer. Estava conversando com uma amiga muito especial e percebí quanto tempo eu "perdí" na vida. Sem emoção. Apenas vivendo... deixando de sentir. Chorei. Bastante. Um choro misto, um misto de decepção e alegria que acabou em risos, afinal... eu não sabia que sabia chorar. Esse dia foi bom.

Passei o final de semana me divertindo. Fui a uma festa surpresa de um amigo muito sábio. Ele tem um jeito meio ogro de ser, e na maioria das vezes é uma piada (no bom sentido), mas tem um grau de conhecimento e habilidade com as palavras incrível. Não é no jeito de falar as coisas que se vê a qualidade, mas no que essas coisas têm como significado, no que elas implicam.
Gosto de conversar com ele, porque ele SABE conversar, sabe criticar positivamente e negativamente.

Deixo aqui registrado meus parabéns por tudo. Não só pelo teu aniversário, mas pelo que tu és.

Sábado fomos a uma formatura. Nosso grupo está cada vez mais unido... e engraçado. Gosto de vocês, pessoal. Gosto de verdade.

Domingo não almocei. Tinha chegado da festa às 06:30hs. Fui treinar com o time de futebol americano. Trovões. Fim de treino.
Era uma prévia do que viria na segunda. MUITA chuva.

Segunda chuvosa, bom pra pensar... pensar podendo dessa vez, respirar ao mesmo tempo.

Boa inspiração a todos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Alta frequência

Quinta feira...

Acredito no inacreditável

Acredito no inimaginável

Acredito no improvável

Não acredito no inabalável

Sou rocha transformado em poeira

Sou intocável corpo sentimental

Sou sentimento colossal

Alta frequência

Sou fração de um coração

Mil batidas... uma explosão


Boa noite.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Folha em branco

Quarta feira a tarde... dia de mais surpresas. Fico com medo em saber que tantas boas notícias estão vindo ao mesmo tempo. Ou isso é fruto de uma nova auto-descoberta, ou isso é mais um daqueles processos onde quando está bom demais pra ser verdade... tudo vai por água abaixo.
Mas quero acreditar no melhor, quero VIVER esse melhor.

Hoje tive uma conversa, ainda que breve, com um AMIGO e talvez por ter lido meu diário veio conversar comigo a respeito do que pensava sobre mim. Minha imagem realmente era transmitida de forma "assustadora" e acho que de tão assustadora as pessoas falavam comigo sutilmente sobre essas aparências ao ponto de não chegar a me incomodar. Agora que posso perceber o que eu realmente demonstrava, fico até mesmo um pouco assustado, veja só. Eu estou assustado com a imagem que algumas pessoas tinham de mim. Estou do outro lado, agora.

Nessa conversa pude expressar algumas coisas que eu realmente sentia... dessa nossa amizade. Foi bom, foi uma ótima notícia nesse meu dia. Mas não acabou por aí...

Mais ao final da tarde outro amigo conversou comigo e percebemos algumas coisas que em certo ponto nos engrandece, nos torna mais maduros, nos deixa... inteligentes. É saber o rumo que as coisas devem tomar e, podemos ou não nos dar mal mas é um risco que vale a pena correr. Não se preocupem, não é nada grave. Mas gostei de saber que não estou sozinho nesse período tão... diferente da minha vida. Compartilhamos algumas idéias e, a cada passo que começo a dar, me sinto preenchendo a tábula rasa proferida por John Locke.

Hoje já recebí boas notícias e, talvez, não fossem consideradas tão boas notícias assim, mas eu começo a relevar tudo que começa a me fazer bem, por mínimo que seja.

Agradeço também a você diário, que torna minha forma de me expressar um pouco mais fácil.

...e o dia ainda não acabou!

Até.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Barreiras

Terça feira... dia de pensamentos frios, de coração quente, sim... coração quente.

Nos últimos meses fiquei sem internet. Muita coisa mudou. Eu mudei...
Tive conversas fantásticas, e barreiras, até então instransponíveis, superadas. Aos poucos vou eliminando as resistências, mas quero deixar claro... resistências muito baixas também fazem mal.
Crescí... fiquei mais burro. E isso não é ruim. Ficar burro em determinadas fases da vida é em certo ponto necessário. Você começa a entender que na vida há mais coisas a se perceber de um ponto de vista assim não tão racional. Você começa a... sentir, sim... isso mesmo, sentir.

Acreditava na racionalidade e tão puramente nela. As férias (e a minha falta do que fazer) me fizeram refletir muito e aproveitar mais meu tempo com os amigos, aproveitar o verdadeiro prazer da amizade. São períodos intensos de convivência social que podem te fazer simplesmente... sorrir ou até mesmo chorar, e por que não?

Em uma dessas minhas conversas pude observar a imagem que talvez eu tenha mostrado por muito tempo à algumas pessoas. E desde já, peço desculpas, mesmo sabendo que algumas delas não terão essa oportunidade de abrir meu diário. Peço desculpas sinceras.
Minhas barreiras me impediam de seguir correndo atrás de um sorriso, eu apenas corria na direção de mim mesmo. Era um bate-volta sem sentido.
Conhecí um mundo diferente. Conhecí O mundo.

Para aqueles que ainda não conhecem o mundo, ou valor dos sentimentos ou o que quer que seja, sei que é difícil lidar com tudo que acabei de escrever e nem quero que isso se torne uma forma de tentar tira-los dessa bolha confortável. TALVEZ o tempo mostre, talvez não.

O que eu tenho a dizer a quem acha uma babaquice o que acabei de relatar, é que... é intenso. Podem haver quedas, mas faz parte do processo. A estática impede o conhecimento do outro lado da coisa.
Eu batalhei, eu guerreei intensamente... eu escolhí meu lado. Aliás... o meu lado me escolheu.

Provavelmente voltarei a escrever sobre isso, agora estou atrasado, tenho treino de atletismo.

Até.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bem-estar

Quinta feira a noite, plantão clínico. Fiquei por volta de três horas e quarenta minutos e nem vi o tempo passar. A dor de cabeça não encontrou o caminho até mim e ainda me convidaram pra uma festa na sexta.

Conversei com minha supervisora de estágio clínico sobre minhas pacientes do PRATA (Programa de Atenção aos Transtornos de Ansiedade). Nessa conversa me sentí psicólogo. De verdade. Pode parecer besteira, mas foram nos detalhes de novo, que percebí isso.

Saí bem. Tranquilo. Sábio. Sem dor de cabeça.

Sexta feira, dia de trabalho fora do escritório. Quis escrever, mas não deu. Estava com vontade e como tudo na vida quando poderia ser bom, acaba não sendo aproveitado como deveria.
Enfim... sexta a noite, festa!
Não... não pude ir à festa. Era tarde. Tinha que ir para a concentração antes de viajarmos para Joinville para a estréia do Tubarão Predadores (www.tubaraopredadores.com.br) no campeonato catarinense de futebol americano.

Malas prontas, arsenal bélico pronto, hora de fechar os portões e tranquilizar o corpo.

04:00hs, sábado... "Boraaaaaaaa! Acorda, acorda, acorda!"
Já era hora de levantar, preparar-se pra guerra. Me sentí acordando como se fôssemos literalmente a uma guerra. E foi.

Viajamos por um bom tempo até Joinville.
Olhava pra todos os companheiros de uma forma que a maioria, acredito, não olhou. Eu observava, como se não participasse daquilo, uma equipe. Vi que cada um estava preparado para o combate, empolgados.

Voltei à consciência... "faço parte disso!"

Chegamos. Chuva. Como diria o pessoal no ônibus... "Joinville?! Ah... primeira chuva à direita".
E foi assim grande parte do jogo. Chuva e mais chuva. Nossas chuteira ficavam submersas. Nossa vontade emergia.
Todos em círculo... abraçados, ouvindo e apreendendo palavras de um mestre e jogador da equipe. Concentrando nossas forças, criando um círculo de união, olhando no olho de cada companheiro, deixando o sangue subir, ferver.

O jogo só não foi tão bom pela falta de experiência de grande parte do time. No mais, lutamos como guerreiros. Não desistimos em nenhum momento.
Desejo aqui, melhoras ao nosso QB (quarter back) e ao nosso DE (Defensive End) que estão se recuperando.
Não... nada de grave.

Perdemos. 59 x 00 para o time bi-campeão estadual, o Joinville Gladiators.
Ganhamos. Mais experiência para os novatos e amizades para os veteranos de guerra.

Voltamos... tristes? NUNCA! A volta, por incrível que pareça, é UMA das coisas mais legais da viagem. Todos se integram, criam-se laços. Enchemos a barriga... juntos.
Fomos a uma pizzaria. Acho que demos prejuízo...

Enfim... em casa. A volta só não é boa porque demora muito e ônibus nunca é muito bom para se viajar. Os detalhes bons da vida são incríveis. Uma cama e um chuveiro tornam-se os objetos mais desejados por quem passa por um jogo desses.



Domingo... ... ... dói. Dói tudo. Os músculos viram cimento. Eu sorrio. A dor pós-jogo mostra que fiz algo. Mostra que o trabalho foi realizado. A dor é boa. Estou vivo!

Hoje é segunda, dia longo de trabalho, leituras, apresentação de trabalho (obrigado querido diário) e... dor! haha

Até.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Rebind...

Quinta feira cedo. Sono. Agilidade. Vim cedinho para o trabalho. Eram 07:00hs e já estava sentado na minha cadeira.

Bom dia, diário. Quero, antes de mais nada, comentar sobre algo muito legal que acabei de ver. Nosso time fez uma parceria com uma empresa de vestuário, a VASTY CLOTHES. Agora temos alguns produtos à venda no site da VC. Comprando algum de nossos produtos, você estará contribuindo com o time Tubarão Predadores, então acesse http://vastyco.com.br e confira!

Ontem fui a Laguna, visitar a obra de lá. Comecei a me sentir mais a vontade. Na volta, lembrei que eu tinha que apresentar um artigo na aula, mas era tarde. Fiquei decepcionado comigo mesmo, mas no domingo ou segunda pela manhã terei que ter lido um artigo científico sobre organizações, então... meu querido diário, me auxilie no que, primeiramente, era sua função... memória!

Minha objetividade ainda está meio perdida neste sistema caótico que resolví adotar, o da empatia. Preciso de alguns traços do antigo, preciso reestruturar meu sistema atual religando o outro quando necessário.

Enfim... fui pra casa mais cedo, dormí mais cedo e pareceu que acordei mais tarde.
O dia hoje será longo... terei 3 horas de plantão, como em todas as quintas feiras. Agora ficarei aqui, me objetivando, me religando em baixa potência, espero...

...ou não (rebind).

Até.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Nada

Terça feira, início da noite. Estava sem vontade. Sem vontade de nada. Puro e simples nada, como quando se olha para um ponto fixo e você se desliga de tudo, diretamente ao nada.
É aí que me perco. É aí que desligo meu sistema. OFF.

Minha aula deveria ter sido boa, se eu estivesse a maior parte nela. A dor de cabeça foi um dos motivos, mas como eu disse, estava sem vontade. Parecia começo de faculdade. Saí, fiquei conversando e dando voltas. Dando tantas voltas pra me encontrar no mesmo lugar.
Ah... ontem recebí elogios de uma nobre leitora do blog. Deixo aqui meus agradecimentos novamente pelo reconhecimento.

Sobre a guerra com o meu amigo... hoje ele parece ter ficado na dele. Levantamos bandeira branca de ambos os lados. Pelo menos ao acordar.
Só me parece que, dessa vez, ele roubou minha inspiração, sem rir da minha cara. É aí que começa a ficar perigoso.

Metade da semana, final de mês, novas sugestões e pedidos... agora que o bicho começa a pegar na empresa...
Ainda bem.

Até.

terça-feira, 29 de março de 2011

Guerras

FRIO! Ops... terça feira. Está frio. Tive até a oportunidade de desentocar meu moletom do armário, e ainda é outono!

Acordei com vontade de dormir. Declarei a terceira guerra mundial dentro de mim mesmo. Aquele cara que outro dia estava rindo de mim porque eu estava com dor de cabeça, hoje acordou com sono, exigindo que eu voltasse pra ela. Sorrí. Agora fui eu quem riu dele. Não! Hoje não, meu amigo...

Retrocedendo no tempo, sábado e domingo resumiram-se a problemas. Machuquei meu pulso no último treino antes dos jogos de football. Já no domingo, fui a uma festa da minha sala, na qual nem deveria ter ido (como eu já havia pensado antes).

Não tenho muita tolerância à frustração. Aliás, não tinha. Treinei pra isso. Mas o fato é que, em termos matemáticos, alguém que está quieto num canto + um pulso enfaixado + brincadeirinhas de gente alegre com a bebida = consequências não medidas/burrice. Aí vai um conselho...
Se a merda está fresca, não mexa. Por mais idiota que você possa estar, você sabe que se mexer, vai feder.


Fui embora.

Idiotisses a parte, hoje atenho-me a dizer o quão bom começou a semana. É claro, observo nos detalhes. São neles que, se prestarmos atenção, tornarão os dias bons ou ruins.

Até.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Testar limites

Sexta feira. Manhã. O sol resolveu me dar trégua. O dia acordou... friorento!
Um arzinho gelado, daqueles bons pra se dar uma caminhada pela cidade enquanto boa parte dela ainda dorme. Não caminhei.

Acordei achando que amanhã já começariam os jogos da Federação Catarinense de Futebol Americano. Achei que nosso jogo de estréia estava batendo na porta. Minha mãe me lembrou que ainda não estamos em abril. Às vezes o tempo me engana, às vezes ele se engana. Hoje foi a minha vez.

Não caminhei. Vim para o trabalho, louco para chegar diante de uma calmaria admirável.

O guarda não me viu, a faxineira não me viu. Ninguém se vê quando ainda é manhã, ninguém se cumprimenta. Todos estão ainda meio mortos.
Caminhei invisível, passei silencioso.

Ambiente escuro, ar condicionado e produção.
Começo a escrever quando, logo cedo, ligam o som. Aqueles sons que tocam sempre as mesmas músicas. Coisa de shoppings. Meu silêncio total acabou. O jeito é começar o dia com essa receptividade artificial.

Ontem, na quinta feira, o final do dia foi uma eternidade destrutiva. Estava com fome já às 17:30hs quando, na verdade, faço meu lanche às 18:00hs. Acreditem, meia hora faz A diferença. Quando como às 18:00hs, sinto fome denovo só lá pelas 21:30hs ou 22:00hs. Sentí fome às 20:00hs e meu plantão clínico vai até às 22:00hs.
Pra completar, o ambiente em que eu estava era a réplica do inferno. Calor, porta fechada, suor, um ventiladormotordeavião e uma dor de cabeça daquelas que pesam os olhos. Quem acompanha o blog, sabe como me sinto em relação ao calor.

Gosto de me desafiar. Ao invés de ficar quieto por causa da dor de cabeça, me provoquei. Fiquei conversando. Bastante. Era como se alguém de fora estivesse rindo da minha cara.

Testar os limites engrandece. Prepara. Aperfeiçoa, ainda que seja nos "detalhes".

Fui pra casa.
Não, não tomei remédio. Não gosto de remédio. Morrí.

Hoje estou aqui, só esperando ver qual a peça que o tempo vai me pregar. Estou de bicicleta. Alguém imagina o que vai acontecer?

Até.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Silêncio...

Quarta feira final de tarde. O dia foi tranquilo, a não ser por mais algumas burrices. Normal.
Ah! esses dias descobrí, pensando com meus botões, que sou burro. Enfim, isso não vem ao caso agora.

Tive algumas leituras durante o período de trabalho. Gostei da leitura. Demorou, mas conseguí ler.

Na parte da manhã esquecí de falar sobre o silêncio. Assombroso para alguns, leito de sabedoria para outros.
Quero falar sobre o silêncio. Quero quebra-lo para falar dele mesmo. É um mundo único, onde se enlouquece, onde se encontra calma, onde se produz, onde não há vida (a não ser a sua). O silêncio retrata a destruição ou o início de tudo. Estática. Movimento ideário.

Pego-me observando, em viagens, aquelas casinhas no meio do nada. Aquela solidão triste, silenciosa. Triste? Será? Solidão é sinônimo de tristeza? Não... solidão e silêncio te fazem crescer porque te fazem pensar.
Esse meu aparente juízo de valor é fruto apenas do outro mundo, do mundo do movimento. É o contexto pregando uma peça, poluindo a mente com a agonia do correr do tempo.

Digo frequentemente que não consigo me ver nessas casinhas, que me dá agonia só de imaginar. No fundo, o que quero mesmo é viver no silêncio. Obedecer as regras do meu mundo livre.



Já é quinta. Quinta cedinho. Vou começar a vir mais cedo todo dia para o trabalho. Evitar aquela coisa chamada sol. Nesse horário encontro meu mundo, alí, quietinho, só me esperando.
Há um dia todo pela frente. E uma leitura não tão objetiva...

Até.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pedaladas da vida

Quarta muito cedo. Acordei antes do dia querer acordar. Isso porque ontem o dia resumiu-se a burrices que para serem consertadas, tomariam tempo.
Comecei a vir pro trabalho de bicicleta. Questão de economia mesmo. Gastei por volta de 40 mangos em 15 dias de trabalho e faculdade. Impossível gastar 80 no mês... digo... impossível não, inviável. Agora faço tudo de bicicleta e como parei com o atletismo por causa do trabalho... acho que estou saindo na vantagem. Economia + exercício físico = boa estratégia.

Enfim... acordei cedo e vim direto pro trabalho pegar uns documentos. Já já saio e começo o dia de trabalho antes dos meus colegas aqui.

Estava pensando aqui... de todos os dias que achei que seriam agitados, foram não tão agitados assim. Hoje estou achando que vai ser tranquilo, devo me preparar?!

Ah! Pra quem não conhece ainda, vale a pena conferir: www.tubaraopredadores.com.br
É o site do time de futebol americano do qual faço parte. Lá, eu e outro jogador apresentamos um programa chamado Huddle Semanal, onde explicamos sobre o futebol americano para o publico em geral.

É isso... hoje conseguí um tempinho pra escrever. Se der, mais ao fim da tarde conto como foi o resto do dia. Boa sorte pra mim nas pedaladas da vida!

Até.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Segunda sem café

Segunda, fim de tarde. Passou-se uma semana desde que escreví. Pois é, fiquei sem internet. Quando a gente fica sem internet, as horas são mais aproveitadas, como mencionei num outro post.
A semana até que foi cheia. Isso é bom. Começo a desfrutar mais do meu tempo.

Agora será assim, tenho trabalho de segunda a sexta (quem diria), atendimentos clínicos, jogos aos finais de semana e muita leitura, afinal, é ano de TCC... O TCC!
Ainda não bolei exatamente o que pretendo fazer nesse meu trabalho, mas será muito interessante.
Todos estarão convidados quando eu for apresentar. Sintam-se em casa.

Começo a perceber o quanto o trabalho passa a aprisionar (ainda que aos poucos) nossa criatividade, passamos a transformar em rotina tudo, até mesmo o ato de pensar. São pensamentos automatizados, treinados. Estou começando a seguir os passos da sociedade Neomecanicista (confiram meu primeiro post). Mas isso não quer dizer que seja ruim. Gosto do meu trabalho, afinal, me trouxe aquela mobilidade com a qual sempre quis estar envolvido.

Enfim... a internet em casa está off e acredito que ficará por um bom tempo, portanto, é capaz de que meu blog torne-se por um tempo, um blog semanal.

Estou com fome, hora do café. Não há café. Apenas reações fisiológicas que me consomem a cada eterno minuto que (não) passa.

Hoje é segunda, segunda sem café e criatividade.

Até.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Efeito férias

Sexta feira... de gripe. Aquela que amolece as pernas. Isso foi resultado de um carnaval passado alguns dias embaixo de chuva. Ontem dormí com um cobertor e toda vez que me mechia, batia um calafrio. Mas essa gripe até que é boa, justamente pelo fato de me deixar mole. O problema é não poder tomar gelado, e geralmente a vontade de beber algo gelado surge justamente quando se está com gripe.

É... fiquei um bom tempo sem postar aqui. Efeito férias.
Mas vocês não perderam muito não. Minhas férias se resumiram a... nada de mais. Comecei a fazer as contas de casa, assumir essa parte financeira (pelo menos de se fazer as contas). Percebemos que era necessário colocar tudo na ponta do lápis, e aconselho a todos que façam o mesmo. Mesmo na ponta do lápis estaríamos "ruins das pernas", imagina se não tivesse as contas. Passei, então, a fazer economia em várias coisas e a planejar os pagamentos. Faltaria dinheiro.

É hora de procurar um emprego. Foi o que fiz. Depois de algum tempo, achei uma vaga que pagaria bem. Eu estava um pouco agoniado, e tudo o que viesse, valeria a pena.
Iria aceitar uma vaga de sucateiro. Sim, paga bem. Mas no mesmo dia surgiu uma proposta de abrir um RH (recursos humanos) numa construtora aqui de Tubarão que não tinha montado nada ainda nesse sentido. Embora não pague o que a vaga de sucateiro pagaria, caiu como uma luva, porque serviria como um estágio na minha área e ainda seria remunerado. Não hesitei. Sei que a responsabilidade é grande, mas tenho que meter a cara. E pra quem fez a proposta pra mim e que me conseguiu essa oportunidade perfeita, ficam meus sinceros e eternos agradecimentos por me inserir no mercado de trabalho. Obrigado de verdade!

Hoje estou aqui, no trabalho. Cuido, além do RH, da parte de departamento pessoal, que ainda não tenho muita experiência, mas aos poucos vou me adaptando.

Ah! Agora vou ter que começar a dirigir na BR para visitar as obras de outras duas cidades, coisa que minha mãe não permitiria tão cedo. Na verdade, já dirigí na BR 2 vezes, mas em trechos curtos. Agora, aguenta!

Bom, esse foi um post de bem-vindos novamente. Se acontecer alguma coisa de interessante nessa tarde, publico ainda hoje ou amanhã...

Enfim... BEM VINDOS!