quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Atrasos reais ou fugas?

Deixei de "escrever" aqui no blog ontem, acho que foi o cansaço mesmo (ou uma fuga), mas hoje vou "escrever" sim.
O dia seguiu, fui pro estágio com a fisioterapia e passei a acompanhar uma das crianças de lá. Meu papel com ele (nesse caso chamarei apenas por T.) é o de suporte, dando ao fisioterapeuta um apoio para trabalhar com ele. T. nasceu com.................
Eu não gosto de crianças, e por isso mesmo trabalho com elas. Sou assim, me preparo para as coisas, ainda que para algumas não pareça. Então é assim... trabalho com crianças porque talvez mais a frente eu necessite saber trabalhar com elas.
Mas crianças são coisas irritantes, principalmente as hiperativas. Ah! eu vou atender uma criança hiperativa. Enfim, voltando ao assunto, eu estava trabalhando com o T. e no final das contas ele me abraçou para sair de cima de uma espécie de cama que tem lá. Por incrível que pareça, crianças gostam de mim. Acabando o auxílio ao T., fiquei andando pelo ambiente da fisioterapia e apareceu uma outra criança (nesse caso chamarei de N.) que já tem 2 anos e meio e não consegue andar direito. Ela chorava muito, o que me irritava profundamente, mas tentei fazer alguma coisa pra parar com o choro dela junto com uma das fisioterapeutas. N. era difícil, chamava pela mãe mesmo estando na frente dela. Enfim... acabei por arrancar sorrisos dela brincando com uma simples bola de plástico. Meu horário estava no fim e disse que tinha que ir. N. dizia que não, que não queria que eu fosse embora. Disse que voltaria semana que vem e então pedí um tchau. Recebí. Acabou.
Fui pra supervisão e em seguida pra sala de aula fazer o trabalho. Calor. Calor me irrita. Calor me deixa embriagado, tal qual um cansaço extremo. Não paro de falar, pareço hiperativo, assim como uma criança. Uma criança chata. E eu realmente consigo ser chato, o que é legal.
Não conseguí terminar o trabalho para entregar na hora para a professora, mas estou para enviar logo por e-mail. A aula de Psicologia Social nunca foi tão boa. Nossa professora é uma das melhores, senão a melhor, que eu já tive.
Vim pra casa. Cansaço.

Terça feira, 09 de novembro, acordo e não faço nada mais que ler "Dexter: A Mão Esquerda de Deus" e voltar a dormir.
11:00hs, hora de ir ao banco. Fui. Esperando encontrar uma fila grande, vejo 4 gatos pingados. 10 minutos entre esperar, pagar e sair. Sol. Calor. Calor me irrita. Nem começou o verão...
Fiquei em casa esperando um livro chegar pelo correio enquanto lia Dexter.
Tinha um trabalho para continuar fazendo. Não fiz. Fui pra faculdade. Entreguei o livro que comprei pra minha professora (não foi presente, não costumo dar presentes).
Fui pra aula, hiperativo. Fiz um pouco do trabalho (professor cedeu tempo pra fazermos em sala). Nossa sala é preguiçosa. Eu sou preguiçoso. Na verdade, estou preguiçoso. Preguiça fruto da minha ex-atual-desestruturação.
Final de aula. Saí mais cedo. Fui ao bar. Aliás, não bebo e nunca bebí. Acompanhei meu amigo (que também não bebe). Ficamos lá... viajando. Sem sentido. Sem objetivo algum. Nesses momentos aproveito pra pensar. Pensei. Não fingí que pensei. Fomos embora, porque nos demos conta de que não tínhamos feito... nada. Dormí. Meu corpo morreu.
Acordei e fui atender no PRATA. Minha segunda paciente não foi. 12:00hs, um grande abraço. Fui embora. Almocei lasanha, daquelas bem capitalistas. Minha mãe não estava em casa.
Agora estou aqui escrevendo, e espero que não escreva mais tanto como escreví agora. É preferível por partes.

Continuo assim que possível. O dia continua. A vida continua.
Até.

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