segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nada de filosofias...?

Apenas inicio a saga de um diário infinito. Uma ocupação que certamente me trará benefícios, e que me perdoe o meu querido colaborador, pois utilizarei tal espaço para fins pessoais.
Como o blog já estava criado, me aproveitei da situação.

Enfim, hoje comecei o dia com a ingratidão de não querer aproveitar a vida, mas sim a morte. A morte da vida resumida em belos minutos vividos de sono. Acordar pra vida requer um esforço muito grande, requer lutar contra as forças de Morpheu. Quis estar morto por mais alguns minutos...
Mas acordar era necessário. Tinha que viver. Fui à supervisão de estágio de um projeto que participo. ADD.: Pra quem não sabe, eu curso Psicologia e ano que vem (2011) me formo. Já estou atendendo, por isso a supervisão.

Terminando a supervisão, voltei com algumas dúvidas a respeito da minha real eficácia em alguns procedimentos na vida.

As dúvidas são mecanismos traiçoeiros e necessários (até certo ponto). Neste ponto em que vivo, elas são extremamente necessárias, mas prefiro que elas voltem a se tornar a tinta seca do meu muro.
As dúvidas continuam sendo (hoje) meu foco. Tenho que voltar a pensar, a refletir mais, e não a "achar" que estou refletindo. As dúvidas me trouxeram até aqui. E aqui, descobrí que todo esse processo me auxiliará nessa reconstrução interna.

Após a supervisão fui ao banco. Passar pelo centro é engraçado. Eu estava de bermuda, chinelo e o sol estava querendo ser incriminado por chacina.
Todos andaram rápido, uns de roupa comprida, outros não. Não sei se corriam pelo tempo ou pra fugir das armas apontadas lá de cima para suas cabeças. Eu odeio o sol, mas prefiro contrariar os outros, o que nesse momento fez eu curtir toda aquela movimentação e, inclusive, o sol que todos amam na praia...
Andei devagar. Pensei. Entrei no banco e aguardei. Fila de banco é chata, mas não por demorar, demorar é até interessante quando as pessoas aproveitam o tempo alí "dispendido" para pensar, refletir. A fila é chata porque todos reclamam dos bancos, mesmo sabendo que falar com a pessoa ao lado não vai resolver nada. Aí vai um conselho, fique quieto. Ninguém é obrigado a te ouvir falar o que todos já sabem.
Enfim(2), fui atendido e me disseram que o dinheiro só sairá amanhã. Algumas pessoas ficariam irritadas, eu apenas disse que voltaria alí amanhã. O que quer dizer que certamente vou relatar sobre mais alguém que falou mal do atendimento do banco.

Almocei, tenho trabalho pra fazer e entregar hoje. Ainda não fiz e nem sei se vou conseguir terminar. Tenho que ir em outro projeto que estou, vou começar a atender alí também. É um projeto em conjunto com a fisioterapia, onde crianças com problemas físicos recebem o acompanhamento de fisioterapeutas e psicólogos.

Provavelmente, se essa história de blog ficar, eu continuo amanhã contando o resto do meu dia e o começo do outro.

Até.

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