quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Semana cansativa

Domingo... já é noite. Saí com aqueles dois amigos que tinham ido na formatura comigo. Fiz uma coisa que acostumei a fazer em alguns domingos. Comer pizza e tomar refrigerante na calçada ao lado de um posto, ao estilo mais rústico impossível. Comí bastante e, no último pedaço, já estava enjoado. Sobrou refrigerante, aquele fundo da garrafa que, olhando, aparentemente parece ter pouco mas, bebendo, ainda enchem uns 2 copos cheios. Me desafiaram a beber em guti-guti... disseram "duvido". E sabe como é, eu tive que beber. Não conseguí. Meu estômago dilatou a tal ponto que parecia querer externalizar um alien. Enfim... vomitei muito. Tudo que eu comí, voltou.
Mas foi divertido. Foi engraçado. Não passei mal depois.

Dalí, fomos na casa de outro amigo, mas ele não estava. Foi num cachorro quente. E lá fomos nós, apesar de eu não ter passado muito bem minutos atrás.
Chegamos e nos sentamos. Tinham mais 4 pessoas, ou seja, muita comida pra chegar. Apesar de eu dizer que estava bem, o cheiro e toda aquela comida só tendem a piorar a situação.
Para piorar, pensamentos a respeito de toda a situação me vieram à cabeça. Estou de chinelo, acabei de vomitar, meu pé está nojento e agora estou aqui sentindo esse cheiro e vendo mais comida e molhos.

Não gosto de sujeira, gosto das coisas limpas, organizadas. Mas gosto de sair um pouco da rotina para esse sistema descansar um pouco. Será?

Em meio a risos e histórias, eis que o tempo vem apressar nossa ida. Fomos embora... ainda bem.
Precisava de um banho. Precisava purificar meu EU, meu eu físico... e porque não, psíquico.

Já em casa, contei o acontecido. Minha mãe disse que passou pelo vômito quando trazia um cachorro quente para comer em casa. É... fui eu.

Tomei banho. Limpeza enfim. Fiquei na internet até pensar em dormir. Fui... dormir? Não. Fiquei vendo filme. Vi dois. Já eram 04:35hs quando resolví dormir.

05:00hs, o celular desperta, eu desperto. É hora de viajar para o hospital psiquiátrico.
Muitas mulheres e poucos homens no ônibus. Por algum motivo, ando meio... empolgado demais nessas últimas semanas, em especial na segunda, quando estava em meio a muitas mulheres e poucos homens.

Chegamos no hospital. Um lugar diferente. Não era como um hospital psiquiátrico como se vê por aí. Lá é como uma cidade. No começo, o hospital havia sido criado com a função de afastar os leprosos (como eram chamados antigamente) do resto das pessoas "saudáveis". Eram 780 pessoas no início. Agora o número foi bem reduzido e conta não somente com hansenianos, mas também com pacientes psiquiátricos, em sua maioria esquizofrênicos. O hospital tinha tudo, desde igreja, delegacia, casas para os habitantes de lá, até teatro e campo de futebol.
Campo o qual já fui para arbitrar uma partida de futebol americano. Só quando passei ao lado do campo é que me lembrei do local.
Aquele mundo onde ninguém podia entrar ou sair (com excessão das irmãs), me despertou fascinação. Um mundo próprio...

Fomos ao shopping. O outro hospital tinha cancelado nossa visita. Ficamos até o horário que havia sido combinado.
Microonibus é uma droga para viagens. Por mais que se durma... acordar, sair do ônibus e ir pra casa é como ir pro paraíso.
Cheguei em casa e quase em seguida tive que ir pra faculdade... era aula com aquela professora de Psicologia Social. Eu tinha que ir, afinal não é sempre que uma professora nos faz pensar.
Também entreguei Dexter para ela ler.
Embora quisesse muito prestar atenção na aula, eu estava agoniado, como eu disse... hormônios.

Final de aula, ir pra casa... morrer. Dessa vez foi quase em sentido literal do ponto de vista físico.
O cansaço era enorme. Pensei em escrever para o blog... só pensei.

Terça feira. Acordo tarde, acho. A tarde começo a montar o treinamento para ser apresentado na quarta feira, ou pelo menos achava que seria apresentado na quarta feira.
Eu realmente não precisaria ter ido pra faculdade assistir a algum TCC. Mas o fato de eu ter saído muitas vezes da aula desse professor, acabei ficando pendurado por faltas. Como o TCC valia como presença, fui. Assistí um TCC sobre narcisismo no orkut. Minha conclusão é que TCC não vale pra nada se não for você quem o fez. É muito ruim pegar apenas o básico.

Fui pra casa, com uma parada no caminho.

É tarde, tento fazer mais alguma coisa do treinamento com meu amigo. Pedí para que fizesse mais alguma coisa... já estava quase encaminhado. Fui dormir.

Quarta feira, dia de atendimentos. Minhas duas pacientes foram.
Já recebí elogios pelos atendimentos, mas não me sinto suficientemente pronto pra atender. Mas uma frase que sempre levo comigo resumiria o que sempre penso: "O melhor ainda não é bom o bastante".
É como a busca pela perfeição, embora saiba que estou engatinhando nessa fase de desenvolvimento.

Casa. Almoço. Hora de voltar para a conclusão do treinamento que... meu amigo havia mudado quase que por completo.

Fui uma hora antes para arrumar tudo na sala quando minha professora passa na sala, dá um "oi" e começa a sair...
Não entendí. Chamei ela e perguntei se haveria o treinamento. Ela disse que não, que ela seria banca de TCC.
Algo ficou confuso nessa comunicação. Havíamos combinado de certeza que seria naquele dia, no entanto, houve uma falha na comunicação. Por mais engraçado que possa parecer, nosso treinamento é sobre comunicação, o que envolve também as falhas.
Enfim... fui assistir a um TCC de uma amiga, já que eu estava alí.

Hora de ir embora.

Quinta feira. Dia de entregar um relatório de estágio. Esse dia foi um dos dias mais..."vazios" que eu pude ter. Acordei tarde. Fui às 14:00hs pra biblioteca. Lembram quando disse que gostaria que nunca mais passasse tanto tempo numa biblioteca? Pois é... fiquei 6 horas lá dentro. Preso. Tinha que entregar o trabalho... não conseguí.
Conversei com a professora pra entregar na sexta, no entanto, será descontado meio ponto, o que com certeza não faria diferença pra alguém que estava quase morrendo numa biblioteca.

Vim pra casa. Entrei na internet, fiz uma pizza, comí e depois fui dormir.

Sexta de manhã, café e blog... muito tempo no blog. Uma semana interia pra descrever.
Agora a tarde tenho que terminar o relatório. Lá vou eu. Nos vemos em breve, espero.

Até.





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